College life
Não fui uma pessoa que se dedicou muito aos estudos, mas sempre contei com a providencia divina, a qual nunca falha. Por muita “sorte”, o que eu chamo de graça, passei no vestibular. Quando comecei o curso foi na UNESP, em Ilha Solteira. Eu amei o lugar, era uma cidadezinha pequenininha, muito quente e com muitos universitários. Era bem divertida, tinha o point que era uma padaria, uma prainha artificial e muitas festas. No entanto, meu nome ainda continuava na lista de espera da UFSCar, mas eu nem mais queria ser chamada. Mas os planos de Deus não eram os mesmos que os meus. Eis que Ele me trouxe pra São Carlos. Cheguei na faculdade um mês depois do inicio das aulas, a sala já tinha suas panelinhas e eu estava ali, perdida, sem amigos. O começo foi estranho, me sentia um peixe fora d´água, mas com o tempo fui conhecendo pessoas maravilhosas, com as quais posso conviver até hoje. Meu primeiro ano foi uma correria, fui uma bixete que quis aproveitar tudo, ia para todas as festas, não sabia como estudar direito, mas sempre fui dessas pessoas que vai levando. O primeiro semestre em São Carlos foi marcante, pela primeira vez meu jeitinho de ir levando não deu certo e acabei levando minha dp, Bioquímica. Depois dessa fui colocando a cabeça no lugar e ficando mais consciente. A respeito do curso, posso falar que nesse mesmo semestre tive a certeza de que estava ali e que era ali mesmo que eu devia estar. Não me via fazendo outra coisa. No decorrer do curso fui encontrando muitos professores, alguns legais, outros chatos, uns coxas, outros casca grossa e assim fui. Até chegar onde eu estou. Terceiro ano! Mais da metade do curso, praticamente 3/4 do curso. Ainda não me vejo fazendo outra coisa, mas hoje eu enxergo tudo de uma maneira diferente. Não sei se é realmente isso que eu quero. Às vezes penso que eu gostaria de estar numa profissão onde eu fosse ajudar mais as pessoas, como no caso de um médico ou de um dentista. Será que eu não seria uma boa dentista? Me importo também com algumas questões ambientais ou até mesmo sociais, será que não devia fazer direito pra poder reivindicar nossos direito e deveres? São tantas duvidas! Sei que como professora posso ajudar meus alunos, tornando-os pessoas criticas e racionais. Sempre acreditei no potencial de transformar vidas através da relação professor-aluno. Mas não sei se eu o sei fazer! No primeiro semestre do terceiro ano tivemos a primeira experiência em sala de aula. Posso dizer que foi uma experiência diferente, estar no papel de professor, consegui enxergar em mim coisas que não gosto em professores. Foi muito legal quando no final do semestre nossos alunos vieram falar que sentiriam falta de nossas aulas. Foi legal, também, quando nesse semestre alguns alunos resolveram participar de nosso projeto pelo simples fato de nós sermos as professoras. Mas ao mesmo tempo não sei dizer se lecionar foi uma realização, não me senti tão à vontade no papel de professor, me sentia muito tensa pra ministrar a aula. Não sei se isso é questão de tempo ou de vocação, a única coisa que sei é que sempre que me sinto nesses momentos de angustia e crise, penso no Seu Fabio e na admiração que eu tinha por ele e principalmente na paixão que ele tinha em sala. Às vezes isso me deixa com a certeza de que não nasci pra isso, mas às vezes isso é o meu amparo, acaba se tornando meu objetivo, talvez não como bióloga, mas como alguém que ama sua profissão tendo assim sua realização.
Não fui uma pessoa que se dedicou muito aos estudos, mas sempre contei com a providencia divina, a qual nunca falha. Por muita “sorte”, o que eu chamo de graça, passei no vestibular. Quando comecei o curso foi na UNESP, em Ilha Solteira. Eu amei o lugar, era uma cidadezinha pequenininha, muito quente e com muitos universitários. Era bem divertida, tinha o point que era uma padaria, uma prainha artificial e muitas festas. No entanto, meu nome ainda continuava na lista de espera da UFSCar, mas eu nem mais queria ser chamada. Mas os planos de Deus não eram os mesmos que os meus. Eis que Ele me trouxe pra São Carlos. Cheguei na faculdade um mês depois do inicio das aulas, a sala já tinha suas panelinhas e eu estava ali, perdida, sem amigos. O começo foi estranho, me sentia um peixe fora d´água, mas com o tempo fui conhecendo pessoas maravilhosas, com as quais posso conviver até hoje. Meu primeiro ano foi uma correria, fui uma bixete que quis aproveitar tudo, ia para todas as festas, não sabia como estudar direito, mas sempre fui dessas pessoas que vai levando. O primeiro semestre em São Carlos foi marcante, pela primeira vez meu jeitinho de ir levando não deu certo e acabei levando minha dp, Bioquímica. Depois dessa fui colocando a cabeça no lugar e ficando mais consciente. A respeito do curso, posso falar que nesse mesmo semestre tive a certeza de que estava ali e que era ali mesmo que eu devia estar. Não me via fazendo outra coisa. No decorrer do curso fui encontrando muitos professores, alguns legais, outros chatos, uns coxas, outros casca grossa e assim fui. Até chegar onde eu estou. Terceiro ano! Mais da metade do curso, praticamente 3/4 do curso. Ainda não me vejo fazendo outra coisa, mas hoje eu enxergo tudo de uma maneira diferente. Não sei se é realmente isso que eu quero. Às vezes penso que eu gostaria de estar numa profissão onde eu fosse ajudar mais as pessoas, como no caso de um médico ou de um dentista. Será que eu não seria uma boa dentista? Me importo também com algumas questões ambientais ou até mesmo sociais, será que não devia fazer direito pra poder reivindicar nossos direito e deveres? São tantas duvidas! Sei que como professora posso ajudar meus alunos, tornando-os pessoas criticas e racionais. Sempre acreditei no potencial de transformar vidas através da relação professor-aluno. Mas não sei se eu o sei fazer! No primeiro semestre do terceiro ano tivemos a primeira experiência em sala de aula. Posso dizer que foi uma experiência diferente, estar no papel de professor, consegui enxergar em mim coisas que não gosto em professores. Foi muito legal quando no final do semestre nossos alunos vieram falar que sentiriam falta de nossas aulas. Foi legal, também, quando nesse semestre alguns alunos resolveram participar de nosso projeto pelo simples fato de nós sermos as professoras. Mas ao mesmo tempo não sei dizer se lecionar foi uma realização, não me senti tão à vontade no papel de professor, me sentia muito tensa pra ministrar a aula. Não sei se isso é questão de tempo ou de vocação, a única coisa que sei é que sempre que me sinto nesses momentos de angustia e crise, penso no Seu Fabio e na admiração que eu tinha por ele e principalmente na paixão que ele tinha em sala. Às vezes isso me deixa com a certeza de que não nasci pra isso, mas às vezes isso é o meu amparo, acaba se tornando meu objetivo, talvez não como bióloga, mas como alguém que ama sua profissão tendo assim sua realização.
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