quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O MELHOR DOS MUNDOS

O MELHOR DOS MUNDOS

 

O MELHOR DOS MUNDOS

No Brasil não falta nada. Como é bom viver aqui! Nossas praias são as mais belas do mundo, a terra produz de tudo, basta plantar. Nossa indústria não deixa nada a desejar em relação à europeia ou mesmo a americana. A japonesa, então, não dá nem para comparar. Não é que resolveram produzir máquinas fotográficas e relógios. Mas quem vai deixar de fotografar com uma Leica para usar uma Nikon ou Minolta? Absurdo mesmo é esperar que um consumidor minimamente informado troque um Omega Ferradura por um Seiko ou Orient. Não tem a mínima graça. Classe, então, não tem nenhuma.

Mas o que interessa mesmo são as coisas do Brasil. A indústria automobilística nacional vai de vento em popa. A propósito, a DKW lançou ainda há pouco um sedan de dar água na boca: E o que dizer do Simca Chambord? Vermelho e branco não deixa nada a dever a qualquer rabo de peixe americano. E ainda tem o Itamaraty, mais cerimonioso, para pessoas de mais destaque. Enfim, há carros para todos os gostos: o Pé-de-boi, o Fusca, o Gordini. Muita gente não gosta do Gordini. Mas o que querem? É barato e até muito bom. Além de tudo, é feito aqui mesmo, tem cheiro de Brasil. Foi uma pena a Romi Iseta não ter ido pra frente. Não era lá um carro muito chique, mas era inteiramente nacional. Às vezes, a gente sente que faz falta um pouco de patriotismo, valorizar o que é nosso.

E, por falar nisso, é bom saber que o comércio, principalmente nas grandes cidades brasileiras, também rivaliza com o que há de melhor em qualquer parte do mundo. Nos supermercados PEG e PAG encontramos tudo ao alcance da mão: sabonetes Lifeboy, manteiga Aviação, brilhantina Glostora, sabão Vencedor s toda alinha de produtos oas indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (uma potência essa Matarazzo. O mundo ainda vai se curvar ante a pujança da indústria nacional).

O Brasil é o país do futuro, como bem diz o Governo. Exportamos café nosso ouro negro - para o mundo todo. Já começamos a exportar outros produtos, inclusive industrializados. Embora não se comparem em importância ao café, esses outros produtos contribuem para tornar a balança comercial mais favorável para nós. Com isso o nome do país vai se firmando no cenário internacional. É claro que, depois de conquistar o bi-campeonato mundial de futebol no Chile e às vésperas de buscar de vez a Jules Rimet no mundial da Inglaterra, o Brasil já é assunto obrigatório em qualquer conversa. Entretanto, o futuro é promissor, e podemos nos tornar insuperáveis também em outros setores além do esporte.

O lazer é outra atividade que tem prosperado muito no Brasil. Qualquer cidade brasileira, mesmo pequena, conta com um cinema. A Sétima Arte é a coqueluche dos oito aos oitenta anos. Essa indústria tem futuro garantido: as salas de exibição estão sempre lotadas; em muitas ocasiões, as filas dobram esquinas. Há razão para isso: é cativante estar no escurinho do cinema, um pacote de balas Pipper na mão, a imaginação galopando na garupa do mocinho. Enfim, o cinema é eterno. Eterna também é a agradável sensação que fica para quem voa nas asas da PANAIR por este imenso e belo Brasil. Quantas lembranças das muitas viagens já realizadas por essa Companhia Aérea que é um orgulho para todos nós brasileiros. E por falar em viajar, para o ano, seria ótimo ir à Copa da Inglaterra. Ou, então, ir à Disneylândia. Nesse caso, a viagem só terá graça se for feita pela PAN AM.

 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MULHER, by Nizan Guanaes

NIZAN GUANAES

O século da mulher


A mulher é o caminho mais curto e eficiente para resolvermos os gigantescos problemas do mundo atual


Na noite do dia 13 de setembro, em Nova York, Tina Brown, uma das maiores jornalistas dos Estados Unidos, lança sua Women in the World Foundation. A Fundação Mulheres no Mundo visa mobilizar o mundo em torno dos problemas das mulheres e mobilizar as mulheres em torno dos problemas do mundo.
O que não falta no mundo de hoje são problemas enormes, e em muitos deles a mulher é o caminho mais curto e eficiente para resolvê-los. Como resolver o problema das drogas, da obesidade infantil, da Aids ou da gravidez precoce sem engajar a mulher?
Como expandir o microcrédito ou cobrar a melhora da qualidade de ensino sem o apoio da mãe de família? Como controlar a natalidade, questão fundamental num mundo sufocado, sem envolver a mulher? Dos dez maiores problemas da atualidade, na maioria deles a mulher é a solução. É a mulher quem organiza o lar, a família. Promover o desenvolvimento educacional e social da mulher é injetar desenvolvimento e prosperidade na veia.
Como filho, como marido, como padrasto e como amigo de grandes mulheres, abraço essa causa com absoluta convicção. O desenvolvimento das mulheres no mundo inteiro é o caminho mais rápido para o desenvolvimento do mundo. E a situação da mulher no mundo ainda é de absoluto desrespeito. Tratadas como bichos e escravas, trancadas em quartos e debaixo de burcas, exploradas sexual e economicamente, humilhadas e reduzidas, as mulheres no mundo estão longe das esplendorosas e emancipadas mulheres do cinema, das novelas ou das revistas de moda.
Flagro-me, às vezes, em piadas sexistas que são fruto de 53 anos e da sociedade onde nasci e cresci. E aquele pequeno Carlos Imperial que há dentro da minha idade só não se desenvolve porque, ao primeiro ato falho, ele apanha da Donata. É munido dessa consciência, desse mea-culpa, e dessa imensa fé no potencial transformador da mulher que me engajo na Women in the World Foundation.
Minha mãe, hoje com mais de 80 anos, se formou em engenharia civil em 1957, na Bahia. Foi uma visionária. E seus olhos visionários se tornaram meus.
Mesmo tendo ela nascido no Pelourinho, esses olhos sempre foram globais... E me ensinaram a não ter medo do mundo. Militante de esquerda, minha mãe me ensinou a compreender mais amplamente a história longe do sistema de castas da sociedade aristocrática da Bahia do meu tempo. Ela foi a primeira pessoa a me falar sobre o futuro da China (isso na década de 1970) ou sobre o Peter Drucker, o guru da gestão.
Hoje, ela enfrenta a grande noite do Alzheimer. Mas, se ela já esqueceu de tudo o que ela foi, nunca esquecerei o que ela representa. E, através de mim e de meus filhos, ela deixa sua marca no tempo. Sou eu quem escreve este texto, mas a caligrafia é dela. É por isso que acredito que, cuidando de cada mulher, escrevemos e reescrevemos milhões e milhões de histórias.
Mas, para fazermos isso, é preciso mudar o padrão mental de nossa sociedade. Independentemente da política partidária (virei ateu nessa área), o Brasil já deu um grande passo na política de gêneros ao eleger uma mulher presidente.
E acertarão a publicidade e as marcas que tiverem um entendimento claro da mulher, de seu novo papel e de seu imenso potencial. Dona Maria, a Malu Mulher da base da pirâmide, não quer só os produtos da cesta básica. Dona Maria quer beijar, quer ser jovem, quer unha bonita e o cabelo da Gisele.
E a filha da dona Maria quer falar inglês, trabalhar na Vale ou na Petrobras, ser transferida para uma subsidiária da companhia no exterior e trabalhar num projeto social da empresa para que outros filhos de dona Maria tenham a mesma chance que ela. Entender os anseios da cidadã, da mulher, da mãe, são desafios dos homens públicos, dos empresários, dos homens de marketing e de todos nós, homens em geral.
Tenho certeza absoluta de que, se algo pode mudar radicalmente o mundo e transformá-lo em um lugar mais justo e melhor de viver, esse algo é a mulher.

NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC, escreve às terças-feiras, a cada 14 dias, nesta coluna.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

TABELA DE CÁLCULOS

Lembrança da Prof. Olivia - Cálculo - FATEC Sorocaba

Fw: RECEITA DE PÃO DE LEITE

 

PÃO DE LEITE

NGREDIENTES

 

1 kg de farinha de trigo especial

1 pct de fermento biológico seco

400 ml de leite

4 ovos frescos

1 colher de sopa de sal

6 colheres de sopa de açucar

100 gr de manteiga sem sal

 

MODO DE PREPARAR:

 

1. Misture os ingredientes secos: a farinha, o fermento, o sal e o açucar; faça um buraco no centro, coloque o leite e os ovos aos poucos, mexendo com as pontas dos dedos sem parar;

2. Incorpore a manteiga e comece a sovar a massa, até obter uma massa lisa e homogênea, se necessário polvilhe um pouquinho de farinha;

4. Forme uma bola com a massa e deixe descansar coberta com papel filme por aproximadamente 30 minutos em algum lugar aquecido;

5. Após os 30 minutos, corte a massa em 4 porções iguais, arme no formato do pão e coloque um uma forma enfarinhada. Cubra com um pano de prato e deixe fermentar por mais 30 minutos;

6. Após 30 minutos, pincele os pães com uma mistura de ovo e um pouquinho de água batidos, e leve ao forno pré-aquecido a 180C por 15 minutos, ou até os pães estarem assados;